Robinson descarta revanchismo político e diz que cumprirá papel constitucional

Vice se pronunciou após o afastamento da governadora Rosalba Ciarlini, por decisão do TRE, que determina a posse dele como governador

Por Ciro Marques

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o vice, Robinson Faria (PSD), os personsagens principais da decisão de afastamento da chefe do Executivo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), passaram toda a tarde de hoje (10) em silência. À noite, pelo menos o vice-governador decidiu se manifestar. Por meio de nota, Robinson Faria disse que vai cumprir o papel Constitucional, ou seja, de na condição de vice, assumir o Governo em caso de afastamento da governadora.

Robinson Faria é atualmente pré-candidato ao Governo do Estado e deve participar do processo sucessório de Rosalba em 2014

“Cumpro e cumprirei sempre o papel que a Constituição me atribui, com as prerrogativas que a lei me garante, e pronto para contribuir com as instituições democraticamente constituídas”, antecipou Robinson, que deve ser empossado governador nesta quarta-feira (11), após a publicação do acórdão da decisão do TRE. “É oportuno que fique claro que não me move o revanchismo, não me motiva a mesquinhez política, não me orientam as disputas eleitorais extemporâneas, não tenho interesses partidários menores”, fez questão de justificar ele.

A justificativa é consequência do fato de Robinson Faria ser, desde 2011, opositor da administração Rosalba Ciarlini. Inclusive, neste ano, tem se colocado como pré-candidato ao Governo do Estado, como opção da oposição estadual para as eleições de 2014.

Confira a nota na íntegra de Robinson Faria:

Tomei conhecimento da decisão dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral com relação ao processo que envolve a inelegibilidade e o afastamento da governadora.

Trata-se de um momento no qual é preciso manter a serenidade. O país e o Rio Grande do Norte têm instituições consolidadas.

O importante é que, seja qual for a conjuntura, não tomarei nenhuma decisão ou atitude que provoque um ambiente de insegurança administrativa ou jurídica. Cumprirei o meu papel constitucional.

É oportuno que fique claro que não me move o revanchismo, não me motiva a mesquinhez política, não me orientam as disputas eleitorais extemporâneas, não tenho interesses partidários menores.

Cumpro e cumprirei sempre o papel que a Constituição me atribui, com as prerrogativas que a lei me garante, e pronto para contribuir com as instituições democraticamente constituídas.

Robinson Faria