segunda-feira, 2 de setembro de 2013
On 08:45 by Erminio Melo No comments
O rompimento do PMDB e a sucessão 2014
Por: César Santos
O rompimento do PMDB com o governo Rosalba Ciarlini (DEM), agora oficializado, deve ser visto separando a questão administrativa da política, mesmo entendendo que naturalmente as duas caminham juntas. Ou deveriam caminhar.
O fato é que o PMDB saiu do governo sem nunca ter entrado, apesar de ter ocupado cargos e espaços. Enquanto se beneficiava da Secretaria do Trabalho, da Habitação e Assistência Social (SETHAS), os líderes peemedebistas ordenavam seus liderados a criticar o governo Rosalba.
Na Assembleia Legislativa, o PMDB sempre foi mais adversário da gestão estadual do que a própria oposição. Os discursos dos deputados peemedebistas Nélter Queiroz e de Walter Alves, por exemplo, ecoavam muito mais forte do que as críticas do mais radical oposicionista, como é o caso do deputado Fernando Mineiro (PT).
Observe ainda, que o PMDB, mesmo não defendendo o governo, sempre procurou tirar proveito da situação. O deputado Henrique Alves, presidente estadual da sigla, construiu o seu discurso em cima de projetos da gestão Rosalba Ciarlini, aprovados pelo Governo Federal, aparecendo na imprensa como o “pai da criança”, e nunca como um parceiro do governo em Brasília.
É fato.
Na questão política, o rompimento do PMDB com o governo não altera, nesse momento, o quadro para as eleições de 2014, vez que o partido dos Alves há mais de um ano se colocava fora da base política da governadora. No entanto, sugere leitura ampla, com direito a conjecturas das mais variadas.
1 – O PMDB pode liderar a oposição, com projeto de candidatura própria, e trazendo para perto o PSD do vice-governador Robinson Faria, o PT da deputada e candidata ao Senado Fátima Bezerra, e o PSB da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, que sonha com uma vaga na Câmara dos Deputados.
Por gravidade, o PSB e o PT traziam juntos o PDT do prefeito de Natal Carlos Eduardo. Seria um palanque forte.
2 – Agora livre do PMDB, o DEM liderado pelo senador José Agripino certamente iniciará o processo de reconstrução da base aliada, de olho na formação do palanque para o projeto de reeleição da governadora Rosalba.
Tem aberto para o diálogo o PR, do deputado João Maia, aliado do governo; o PMN, do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, o PP que é presidido pelo filho de Ricardo, vereador natalense Rafael Motta, além, claro, do aliado de primeira hora PSDB, do suplente de deputado Rogério Marinho.
Portanto, essas são possibilidades, que desenham o jogo a partir de agora.
Fonte: Blog de César Santos
O rompimento do PMDB com o governo Rosalba Ciarlini (DEM), agora oficializado, deve ser visto separando a questão administrativa da política, mesmo entendendo que naturalmente as duas caminham juntas. Ou deveriam caminhar.
O fato é que o PMDB saiu do governo sem nunca ter entrado, apesar de ter ocupado cargos e espaços. Enquanto se beneficiava da Secretaria do Trabalho, da Habitação e Assistência Social (SETHAS), os líderes peemedebistas ordenavam seus liderados a criticar o governo Rosalba.
Na Assembleia Legislativa, o PMDB sempre foi mais adversário da gestão estadual do que a própria oposição. Os discursos dos deputados peemedebistas Nélter Queiroz e de Walter Alves, por exemplo, ecoavam muito mais forte do que as críticas do mais radical oposicionista, como é o caso do deputado Fernando Mineiro (PT).
Observe ainda, que o PMDB, mesmo não defendendo o governo, sempre procurou tirar proveito da situação. O deputado Henrique Alves, presidente estadual da sigla, construiu o seu discurso em cima de projetos da gestão Rosalba Ciarlini, aprovados pelo Governo Federal, aparecendo na imprensa como o “pai da criança”, e nunca como um parceiro do governo em Brasília.
É fato.
Na questão política, o rompimento do PMDB com o governo não altera, nesse momento, o quadro para as eleições de 2014, vez que o partido dos Alves há mais de um ano se colocava fora da base política da governadora. No entanto, sugere leitura ampla, com direito a conjecturas das mais variadas.
1 – O PMDB pode liderar a oposição, com projeto de candidatura própria, e trazendo para perto o PSD do vice-governador Robinson Faria, o PT da deputada e candidata ao Senado Fátima Bezerra, e o PSB da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, que sonha com uma vaga na Câmara dos Deputados.
Por gravidade, o PSB e o PT traziam juntos o PDT do prefeito de Natal Carlos Eduardo. Seria um palanque forte.
2 – Agora livre do PMDB, o DEM liderado pelo senador José Agripino certamente iniciará o processo de reconstrução da base aliada, de olho na formação do palanque para o projeto de reeleição da governadora Rosalba.
Tem aberto para o diálogo o PR, do deputado João Maia, aliado do governo; o PMN, do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, o PP que é presidido pelo filho de Ricardo, vereador natalense Rafael Motta, além, claro, do aliado de primeira hora PSDB, do suplente de deputado Rogério Marinho.
Portanto, essas são possibilidades, que desenham o jogo a partir de agora.
Fonte: Blog de César Santos
Postado por Blog do Skarlack às 22:30
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