domingo, 18 de dezembro de 2016

On 10:20 by Erminio Melo   No comments
A bancada federal do Rio Grande do Norte tem sido complacente com o governo Michel Temer.
O que o Planalto manda para votar, deputados e senadores potiguares aprovam.

No Senado, menos a senadora Fátima Bezerra (PT).
Na Câmara, menos a deputada Zenaide Maia (PR).

Aí 2017 vai chegar com uma pauta indigesta para quem vai precisar de votos para se reeleger em 2018: a reforma da Previdência.

O eleitorado, seja ele favorável ou contra o governo Temer, não quer nem ouvir falar que a possibilidade de se aposentar vai se transformando em uma coisa muito remota.
O trabalhador que contribuiu anos a fio, e sonha com a hora de descansar um pouco, não assina embaixo o que para o governo pode ser uma saída para o Brasil.

Ora, se os políticos não pensam neles, só olham para os próprios umbigos, daí o Brasil ter se transformado num escândalo a céu aberto, por que os contribuintes honestos vão abrir mão dos direitos que sempre tiveram?
É esse o pensamento da maioria, cada um com sua razão.

Que a colaboração para reconstrução do Brasil tem que vir de todos, isso todo mundo tem consciência, mas, acompanhando as delações, as listas e outras cositas más…os eleitores vão percebendo que não é com esse governo que o Brasil vai mudar.
Que não vale a pena se entregar e abrir mão de direitos…

Essa não é uma posição única do Blog, mas o resultado de conversas com pessoas de todas as classes.
A pesquisa divulgada ontem comprova: a credibilidade do governo Temer vai caindo a cada dia.
E não cai de graça. Cai devido ao que vem aparecendo nas delações, por exemplo.

Portanto, quem quiser se reeleger em 2018, vai ter que olhar muito mais para o eleitor do que para o Planalto.
O povo está cada vez mais intolerante, e com razão.
2017 será um ano de cuidado para os políticos.
E eles vão ter que, mais uma vez olhando para o próprio umbigo, escolher entre apoiar o governo e garantir a reeleição.
E para garantir a reeleição, vão ter que pensar duas vezes na hora de aprovar a reforma da Previdência da forma como está sendo posta.

Quem vai aceitar passar pelo menos mais 5 anos trabalhando, quando já poderia se aposentar?
Quem vai botar o nome à disposição do eleitor em 2017 vai ter que levar isso em consideração.

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