sábado, 24 de novembro de 2012

On 12:58 by Erminio Melo   No comments

– Na contramão de políticos que são aliados do governo Rosalba Ciarlini (DEM), o prefeito em exercício da cidade do Assú, Alberto Luiz de Lima Trigueiro (PDT), declarou esperar que haja uma postura mais firme por parte da administração estadual no sentido de fazer frente aos danos que têm aumentado em consequência do prolongamento da seca. Pela segunda vez no ano, Alberto Luiz está interinamente na chefia do Executivo municipal.  O vice-prefeito substitui o titular, Ivan Lopes Júnior (PP), se licenciou da atribuição pela segunda vez no ano. Esta segunda licença vigorará até o dia 12 de dezembro próximo.
Para analistas políticos do município, a transferência de poder teve a função de repassar para o vice-prefeito a missão de "receitar o remédio amargo", numa alusão às medidas de contingenciamento que permitirão o fechamento das contas públicas no exercício. Teoricamente, no desempenho da chefia do Executivo, Alberto Luiz herdaria todo o desgaste pela adoção de medidas supostamente antipáticas perante os olhos da opinião pública, poupando o titular de absorver tal impacto negativo.
O prefeito em exercício tem dado declarações de que o momento é de dificuldade financeira e que a gestão precisará instituir providências para concluir o ano de acordo com o que manda a legislação.
Gestor pede ações concretas contra efeito da estiagem.
Mesmo que em posição temporária na ocupação do cargo máximo do município do Assú, o prefeito interino não tem perdido a oportunidade de formular reivindicações em tom mais forte ao governo Rosalba Ciarlini.
Foi o que se viu na última quinta-feira, dia 22, ao se referir ao comportamento da gestão estadual em relação às aflições que estão sendo geradas pela estiagem.
"Precisamos cobrar do Governo do Estado uma posição mais firme e mais próxima no que se refere à questão do combate à seca na cidade do Assú", disparou.
"Nós temos muitas e muitas comunidades que carecem do abastecimento de água; muitas e muitas comunidades (...) que hoje dependem de carro-pipa. A prefeitura está fazendo sua parte, o Governo Federal, através do Exército, está fazendo a sua parte, mas é preciso também que o Governo do Estado (...) possa somar esforços no sentido de avançar e colocar também uma estrutura maior à disposição das populações da área rural", arrematou o mandatário, finalizando. Fonte: O Mossoroense

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