sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

On 16:45 by Erminio Melo   No comments
Ex-presidente da Andrade Gutierrez indica que
pode entregar assessores de Dilma
Andrade Gut
Otávio Azevedo contou que o atual ministro da Comunicação Edinho, então tesoureiro da campanha de 2014, e Giles pressionaram por mais recursos
Durante negociação com a Procuradoria-Geral da República para fechar seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo indicou que poderá implicar dois assessores próximos da presidente Dilma Rousseff: Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial, e o ministro Edinho Silva (Comunicação Social). A informação foi divulgada na noite desta sexta (29) pelo site da revista Veja.
Ele teriam pressionado a empreiteira a repassar mais dinheiro para a campanha à reeleição de Dilma. A reportagem traz os chamados "anexos" da delação premiada, que contém o resumo dos principais pontos que serão tratados na delação de Otávio Azevedo, que comandou a segunda maior empreiteira do país e que cumpre prisão domiciliar.
Segundo relato obtido pela revista, Otávio Azevedo contou que Edinho, então tesoureiro da campanha de 2014, e Giles pressionaram por mais recursos, alertando que, se a Andrade Gutierrez não se engajasse mais efetivamente na campanha petista, seus negócios com o governo federal e com as empresas estatais estariam em risco em caso de vitória de Dilma.
A revista sustenta que o executivo indicou que os petistas reclamavam que a empreiteira, embora fosse detentora de grandes contratos no governo e em estatais, vinha apoiando a candidatura do tucano Aécio Neves, que foi derrotado por Dilma. A empreiteira, diz a revista, teria interpretado a queixa como ameada, e doado entre agosto e outubro de 2014, R$ 20 milhões ao comitê de Dilma. O repasse teria ocorrido nove dias após Edinho visitar o executivo.
Edinho Silva já é investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de participação na Lava Jato. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, também afirmou aos procuradores que foi pressionado pelo ministro a aumentar as doações. O ministro nega que tenha achacado Pessoa

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