sexta-feira, 21 de novembro de 2014

On 05:01 by Erminio Melo   No comments
Tribunal Federal mantém na prisão presidentes
da construtora Camargo Corrêa
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Desembargador que rejeitou liminar de habeas corpus de executivos da Camargo Corrêa (Foto) diz que 'é aconselhável o encarceramento cautelar'
Por Mateus Coutinho, Ricardo Brandt e Fausto Macedo - O estado de São Paulo
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) decidiu, em caráter liminar, que os principais executivos da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empreiteira, e Dalton dos Santos Avancini (Foto), presidente da empreiteira, devem permanecer na cadeia. Eles foram presos em caráter preventivo na sexta feira, 14, pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato, sob suspeita de fazerem parte do esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás.
"Em se tratando de grupo criminoso de incontável capacidade financeira e havendo registro de tentativa de cooptação de testemunha ou de influenciar na instrução criminal, é possível e aconselhável o encarceramento cautelar, diante dos riscos à ordem pública, à investigação e instrução e à aplicação da lei penal", decidiu o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, ao rejeitar pedido de liminar de habeas corpus para Auler e Avancini.
A decisão do TRF4 representa um duro revés para as empreiteiras que teriam formado cartel para conquistar contratos de grande valor em quase todas as diretorias da estatal petrolífera. Se os executivos da Camargo Corrêa tivessem êxito no pedido de habeas corpus, os outros alvos da Juízo Final poderiam seguir o mesmo caminho – foram presos 24 investigados, a maioria dirigentes das maiores empreiteiras do País.
O pedido de habeas corpus para Auler – presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa – e Avancini, presidente da Construtora Camargo Corrêa, contém um rol de 8 argumentos da defesa.

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