quarta-feira, 27 de novembro de 2013

On 07:10 by Erminio Melo   No comments

             Gilson Moura volta a ser citado na Pecado Capital


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Mais uma vez o deputado estadual Gilson Moura (PROS) apareceu nas investigações da Operação Pecado Capital (que investiga fraudes no Ipem durante a gestão do advogado Rychardson de Macedo Bernardo), Agora ele foi acusado na Justiça Federal do Rio Grande do Norte de ter usado dinheiro do órgão para pagar contas de sua campanha nas eleições em que disputou a prefeitura de Parnamirim em 2008. A acusação partiu de cinco réus que prestaram depoimento ontem, por meio de um acordo de Delação Premiada com o Ministério Público Federal.
Sebastião Garcia Sobrinho, comerciante em Currais Novos, proprietário de uma loja de automóveis e de um posto de combustíveis, envolveu o irmão Valmir Dantas, os sobrinhos Lilian de Souza Batista Silva e Conrado Souza, além da amiga Sheila Suerda de Medeiros. Os cinco disseram que receberam em suas contas bancárias dinheiro do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-RN) como pagamento pela locação de três carros de som para a campanha do deputado Gilson Moura quando este disputou, em 2008, as eleições municipais de Parnamirim.
O grupo disse ainda que foi coagido e pressionado por advogados do deputado a mentirem em depoimento anterior, quando afirmaram que eram funcionários do instituto, a fim de disfarçar o desvio do dinheiro do órgão. Eles tiveram seus nomes envolvidos na ação ilícita quando, com as investigações da Operação Pecado Capital, observou-se os pagamentos em suas contas.
De acordo com o empresário Sebastião Garcia, Gilson Moura alugou três carros de som que ele possuía para a divulgação da campanha. O empresário disse que ofereceu o serviço por um preço abaixo do mercado. Cada carro custou R$ 25 mil, quando a média cobrada era de R$ 30 mil durante o período de campanha. O dinheiro seria pago antecipadamente, razão pela qual o valor contratado foi menor.
Do Novo Jornal

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