sábado, 22 de agosto de 2015
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Youssef disse a procuradores que CPI queria inibir suas acusações contra Cunha
REDAÇÃO
21 Agosto 2015 | 23:46
Doleiro da Lava Jato disse que Comissão de Inquérito presidida por aliado de presidente da Câmara convocou até suas filhas para depor
Por Talita Fernandes e Beatriz Bulla
BRASÍLIA – Em depoimento prestado a procuradores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, relatou que a CPI da Petrobrás na Câmara dos Deputados convocou suas filhas para inibir que ele fizesse acusações contra parlamentares e, especialmente, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O depoimento em que o doleiro relata “pressão” por meio de sua família foi prestado voluntariamente aos investigadores em 23 de junho deste ano. Youssef contou que a CPI aprovou a convocação de suas três filhas e de sua ex-mulher para depor, além da quebra de sigilos fiscal e bancário delas, cerca de um mês depois de ele ter afirmado ao Ministério Público que Cunha era o destinatário final de propinas pagas por contrato firmado entre a Samsung e a Petrobrás.
Youssef disse aos investigadores que a intenção da CPI era inibi-lo a “revelar fatos incriminadores de determinados agentes políticos, em especial Eduardo Cunha”, afirmou. O doleiro disse que a retaliação era, sobretudo, “incômoda”, por estar preso e não poder ajudar sua família. Youssef disse ainda que “nenhuma pressão” o faria recuar das acusações contra o parlamentar.
O presidente da Câmara foi denunciado ontem pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No pedido de condenação encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria afirma que Cunha recebeu ao menos US$ 5 milhões em propinas de um contrato firmado entre a Samsung Heavy Industries Co e a Petrobrás para aluguel de navios-sonda.
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