terça-feira, 5 de janeiro de 2016

On 13:10 by Erminio Melo   No comments
'Dilma faz o diabo para se aguentar no poder',
diz senador Aloysio Nunes
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Senador diz que Senado "não se recusará a oficiar o funeral" do impeachment. Para Aloysio Nunes, sociedade está inquieta: "Hoje existe o risco real de uma explosão popular" - Ailton de Freitas / Agência O Globo
POR MARIA LIMA - O GLOBO
Uma das principais lideranças do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) diz que, se a Câmara abrir o processo de impeachment, o Senado "não se recusará a oficiar o funeral".
A intervenção do Planalto no PMDB e a reviravolta no Supremo são uma pá de cal no impeachment?
Dilma faz o diabo para se aguentar no poder. A relativa folga de hoje será o pesadelo de amanhã. De todas as decisões do Supremo, a mais aberrante é a proibição das candidaturas avulsas para a comissão do impeachment. Candidaturas avulsas são frequentes no Congresso. A decisão do STF criou obstáculos procedimentais, mas a questão de fundo permanece: os fatos criminosos, a crise, a sensação de que não temos governo. Se a Câmara, por dois terços, autorizar o processo contra a presidente, estará lavrando o atestado de óbito do governo. O Senado, independentemente do papel que lhe conferiu o Supremo, não se recusará a oficiar o funeral.
O governo avalia que foi pouca gente para as ruas e o impeachment arrefeceu. O senhor concorda?
Pobre governo cuja principal atividade é contabilizar o número de manifestantes e exibir uma falsa alegria quando as manifestações de hoje têm menos gente que as de ontem. É o que lhe sobrou, um farrapo de esperança. Tem que se contabilizar sobretudo os que não foram para as ruas e que querem o impeachment, com defecções importantes na base do governo. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) se reuniu e por unanimidade os diretores se manifestaram a favor do impeachment

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